terça-feira, 17 de setembro de 2024

O Cérebro e a IA

 


De primordial importância, e como ímpeto civilizatório, tem-se a evolução dos meios de comunicação, evoluindo do gesto para a simples fala, seguida da invenção da escrita. Assim, tem-se a disseminação do pensamento, e hoje, uma nova etapa sob a regência da eletrônica em suas diversas formas.


À todos, com exceção daqueles manietados por extrema indigência conômica, condenados à ignorância, tem sido dadas as condições de acesso ao conhecimento acumulado pela sociedade. Cria-se assim, um “level playing field” onde ao Homem é dada a mesma oportuniade intelectual.*


Nâo deve ser esquecido, porém, que a pobreza, a má saúde, e a ocasional estreiteza mental criam condições adversas à plena igualdade de oportunidades. No entanto, se considerarmos a adoção de políticas públicas adequadas, criam-se condições para que a classe média que compõem a base da sociedade global resulte em embasamento cultural disseminado globalmente pela eletrônica na direção de uma gradual semelhança culural dentre as nações.


Aceita esta premissa, mais eficaz tornar-se-á a aplicação da Inteligência Artificial no âmago das culturas multiformes do planet. Delega-se, assim, ao computador, ainda que parcialmente, o Livre Arbitro, este essencial ao lastro cultural e psicológico do Individuo. A usurpação do poder decisório humano pelas fórmulas sintectisadas pelo Computador não poderão substituir a míriade de condições variaveis que efetam, não sómente a lógica do processo decisório humano. A “intuição”, a “premonição”, a "experiência da vida" bem como a “emoção”, elementos essenciais no processo decisório, não terão réplica eletrônica.


A conformação binária e ascética da fórmula computacional não poderá subtituir a multidude de bits e bytes e as emoções que o cérebro humano produz e contêm.


Nenhum comentário: