terça-feira, 16 de abril de 2024

O Planeta Inquieto




Ao observar o andar de nosso planeta, constatam-se diversos tumores em via de supuração. A revolução nos meios de comunicação turbina a competição eleitoral nas midias eletronicas, seja televisão, seja celular, onde a captura da atenção do eleitor impõem a maximização do efeito e a minimização do custo.

Assim, o apelo à emoção da massa eleitoral supera, em larga margem a eficácia do outrora discurso político. Ajustando-se à este nível intelectualmente mais modesto, a penetração no psyqué popular exige a simplificação da Idéia, dando ênfase à emoção, suplantando a reflexão. As redes sociais refletem a relevância dominante deste novo elemento ao quadro eleitoral. Em ambiente de frases curtas, refletindo reações mais do que reflexões, simplifica-se o  debate político. O imediatismo prevalece.  

No Brasil, os efeitos são sentidos, onde a recente competição eleitoral não soube encontrar candidatos à Presidência de qualidade. Sujeito aos apelos de dois candidatos de limitada abrangência intelectual, teve o quadro eleitoral brasileiro que optar por aquele que seria o "mal menor".  

Na Argentina, deu no que deu; um governo messiânico e uma oposição onde o fator emocional prevaleceu, redundou na desagregação política e em possível fracasso institucional.

Nos Estados Unidos tem-se um Biden, de boa índole porém atropelado pela idade, e um Trump dominado pela cobiça política e argentária, tendo a Presidência por salva-vida. Ainda, tem China e Russia como potencias nucleares e inimigas.

Na Grã Bretanha, vota-se o divórcio com a União  Europeia transforma-se numa luta pela sobrevivência, tornando a que foi a mais poderosa das nações em pequena provincia subsidiária dos Estados Unidos.

Na Russia, a maior potência nuclear, se joga o futuro politico da Europa, esta protegida pelas muralhas da União Europeia. Satisfará o Kremlin menter-se em suas fronteiras? É verdade que o único voto foi de Vladimir Putin

Já, como se plágio do livro "1984"  fosse, o poder emerge no Leste, dominado pela China, potência nuclear em busca de relevância internacional às expensas imediatas da India e do Japão e mediatas, dos Estados Unidos.

...este mundo não é para amadores...

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