O diferendo que hoje atordoa o planeta teve sua origem em 2014, com o protagonismo de Hillary Clinton, então Secretaria de Estado norte-americana, ao enviar sua emissária, Victoria Nuland, a Kiev. Sua missão, a derrubada¹ do recém eleito (94 dias no poder) presidente pro-Russia, Victor Ianukovitch com pleno apoio norte-americano, teve por conclusão a instauração do presidente designado Petro Porochenko, hostil à Russia. A partir de então, o futuro se escurece..
Hoje o planeta parece encaminhar-se para o conflito desenhado pelo notável escritor inglês, George Orwell, em seu livro "1984", onde o mundo se divide entre o Ocidente e o Oriente, arrastando-os à guerra sem fim. Emulando esta notável obra, tem-se hoje o Ocidente, formado pelos Estados Unidos e Europa, prestes ao conflito armado com as potencias orientais, Russia² e China.
Na ficção, cada lado é dominado por um poder omnisciente sob a forma de um Big Brother, permitindo plena intrusão na vida de seus cidadãos, dobrando a realidade aos interesses de um mundo subjugado pela intrusiva inteligência artificial, esta manipulada pelos poderes dominantes.
Na Ucrânia tem-se nova fase no conflito. A ofensiva encetada por Zelenski não parece progredir. A se constatar tal situação, as forças Ucranianas sofrerão grandes perdas. Face à resistência russa, os Estados Unidos aumenta a aposta, recorrendo às bombas múltiplas, condenado pelas Nações Unidas. Por sua vez, Moscou responde no mesmo tom, lançando mão à igualmente à proibida bomba de fragmentação.
Porém, mais grave ainda, Washington anuncia carta branca ao bombardeio da Crimeia, território considerado como seu pelos russos, sendo as bases navais de Sevastopol e Odessa essenciais ao seu domínio do Mar Negro. O quadro se torna mais sombrio face à ameaça russa de retaliação nuclear caso seu território³ seja atacado.
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