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Em experiência inédita tem-se a vitória de Lula por ínfima margem, ficando para 19 de dezembro a data limite para sua diplomação. Em outras palavras, somente após este ato será a vitória de Lula consagrada. Porém, no dia 9 de novembro ter-se-á o relatório do Ministério da Defesa, validando ou contestando a confiabilidade das urnas e, por consequência, o resultado do pleito. Causa estranheza ter-se alongado por nove dias tal manifestação.
Esta esdruxula etapa surge, de forma inédita na história eleitoral brasileira, graças à decisão do Ministro Luis Roberto Barroso do STF de desarmar a polêmica então vigente sobre a validade do voto digital. Infelizmente, tal desdobrar do processo eleitoral revela fragilidade institucional ao criar-se mais uma etapa de possível contestação uma vez que a diplomação do vencedor ainda não se deu.
Na improvável hipótese de ter-se uma avaliação negativa quanto à confiabilidade das urnas pelo Ministério da Defesa, corre-se o risco de criar-se um vácuo institucional, assim abrindo uma Caixa de Pandora onde põe-se em risco a própria Democracia.
Razoável estranhar-se o tempo levado para finalizar tal análise, já ha mais de uma semana após o término da eleição. Tal avaliação pelas FA's torna-se inócua pois recusar a validação das urnas eletrônicas redundaria em aguda instabilidade politica e social restando tão somente a opção de validação como exigência para a garantia da paz pública.
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