Em acesso de generosidade, a União Europeia sob dominio ja entronizado da dupla Franco-Germânica, é acometida de generosidade até então desconhecida. Seus membros, antes arredios na avaliação de novos membros se atropelam na busca de iniciativas para a inclusão de Kiev no comunidade europeia, clube hoje liderado por Paris e Berlim (Londres já era...).
Convém, no entanto, aprofundar a pesquiza quanto à identidade de valores europeus de ideologia de costumes. Mas o que se sabe sobre a Ucrânia? Sabe-se que lá ocorre intensa corrupção permeada por forte tendência radical, onde milícias extremadas prevalecem e merecem destaque.
Seu histórico não parece edificante, Quando da Segunda Guerra Mundial a Ucrânia teria cometido notáveis perversidades contra os Judeus, em conlúio com as SS de Hitler. Ainda, a Wehrmacht nazista recebeu a adesão de divisões ucranianas na invasão da Unão Soviética. Ainda hoje, o Batalhão Azov composto por milhares de voluntários, e hoje incorporados ao Exército ucraniano, ostenta versão estilizada da Cruz Gamada de triste memória.
Já, do lado positivo, a Ucrânia é um grande celeiro, cuja produção complementa àquela da Europa. Em suma, é um país controverso, cuja incorporação pela União Europeia deva merecer análise e garantias de correção de rumo, assim evitando ingenuidade política.
Quanto à guerra que castiga aquele país, há fortes indícios que o conflito esteja próximo ao fim, provávelmente ao preço de relevantes concessões territóriais na região do Donbas e ao longo da costa do Mar Negro.
Do lado russo, sua economia enfrenta forte redução nos campos comercial e industrial além da quase paralização de seu comércio e fluxo financeiro por conta das barreiras levantadas pelo Ocidente. A surprendente resiliência do exercito ucraniano também contribue para os desgaste militar-econômico russo. Para Moscou, o encerramento da guerra lhe é importante
Interessante notar que o atual conflito gera uma nova modelagem econômica, onde a China, empurrada aos braços da Rússia pela guerra comercial-política que lhe dedica os Estados Unidos, absorve relevante produçãode petroleo e outras matérias-primas, dando à Moscou o folego financeiro que lhe é vital.
Finda a guerra, o maior obstáculo à reconciliação entre as potencias ocidentais e a Rússia poderá ser, em boa parte, a continuidade de Vladimir Putin na presidência russa. De grande estrategista tornou-se , pelo erro em invadir a Ucrânia, instrumento da degradação internacional de sua pátria. Talvez a paz dependa de sua substituição no Kremlin.
Tendo o armistício sucesso, justo esperar-se o fim do conflito e o retorno à mesa de negociações, inaugurando uma nova rodada de distensão política, financeira e comercial. A paz restabelecida, como será o desmonte das medidas hostís de parte a parte? Provavelmente a "volta ao normal" será de longa duração.
3 comentários:
Comentário espetacular. Muito bom mesmo. Parabéns.
Excelente!
Excelente comentário.
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