Na medida em que as eleições se aproximam acentua-se a febril busca de votos pelos candidatos. Contudo, nem todos seguem a necessária higidez moral e política; alguns se consideram mais iguais do que outros, conforme dizia George Orwell em sua imperdível "Animal Farm", outros, conforme o esperto quitandeiro, com o polegar do poder no prato da balança aumenta o peso conforme sua conveniência.
E assim, no meio da balburdia do proselitismo eleitoral, tem-se por candidato-mor o excelentíssimo senhor Presidente da República. Com suas alavancas (ou polegares?) administrativos vai criando feição e ambiente que lhe convém par extrair os votos que oferece a sociedade brasileira.
Sem dúvida, o grupo "caminhoneiros" excita a imaginação (forçudos, gestos rudes e viris, conduzindo grandes e poderosas máquinas) do grande chefe e o transforma em instrumento de ameaça e imposição. Não lhe passa despercebido que esta "categoria" que tanto adula, tem o poder, a um gesto seu, de paralisar o pais e dele extrair a vantagem que deseja. À chantagem econômica resulta a submissão política. Ao exercer tal pressão poucas serão as alternativas, a não ser a de ceder às suas demandas.
E assim se desvenda o porque do Tenente-Capitão tanto se dedicar ao petróleo e às flutuações de seu preço.
Em manobra eficaz o Mito determina a eleição para presidente do Conselho de Administração da Petrobras um senhor cujo currículo passado e presente (segundo os jornais) gera fortes dúvidas quanto à propriedade de sua indicação. Associado no passado recente à parceiros julgados e condenados pela Justiça, o recém indicado assume posto chave na mais poderosa das empresas estatais, a Petrobras.
Terá o presidente entrante, sr, Landim, melhor destino do que aquele que acaba de renunciar? Seu antecessor, o Almirante Eduardo Bacelar Leal Ferreira renunciou, segundo fontes confiáveis, ao posto face às intensas e contínuas pressões recebidas do Planalto.
É de se esperar a crescente manipulação política dos preços dos combustíveis, fugindo às imposições do mercado. Arma-se, assim, uma vasta rede de apoio eleitoral ao criar-se uma onda de vantagens e benefícios artificializados; estes transformar-se-ão em votos, deixando para o período pós eleitoral o alto preço que o choque de realidade haverá de impor.
O Erário e a Petrobras arcarão com o pesado ônus da intervenção em tão importante segmento da economia, que demandará manipulação de preços e artifícios fiscais, insustentáveis a prazo médio. Já, à Sociedade, como um todo, caberá o alto custo das medidas corretivas que haverá de segui-las.
Cumpre lembrar que a Petrobras tem suas ações negociadas em Wall Street bem como membros do Conselho de Administração eleitos pelo setor privado internacional. Esta internacionalização da empresa não tolera desvios na lisura de sua administração. Atos que possam ser capitulados como juridicamente estranhos aos interesses da empresa, serão passíveis de contestação judicial em Foro estrangeiro, abrindo as portas para indenizações leoninas. Aos seus acionistas, que incluem o Estado brasileiro, caberá o ônus
A ver...
lmirante Eduardo Bacelar Leal Ferreira. Segundo a nota, Ferreira comunicou em dezembro de 2021 o pedido de afastamento por motivos pessoais....
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