terça-feira, 11 de junho de 2019

A hora da decisão

Resultado de imagem para fotos olavo carvalho e militares

É preciso apoiar o governo Bolsonaro. Seu fracasso, mesmo que parcial, poderá trazer de volta o Partido dos trabalhadores e sua formula divorciada dos interesses nacionais.

No momento tem-se o excepcional desafio de reequilibrar as finanças publicas para que possa o Brasil assegurar sua prosperidade futura. Para tanto o presidente precisará concentrar o máximo de seu poder político tendo este objetivo como prioritário.

Contudo, a divisão de suas forças políticas onde a sintonia se limita à lealdade para com Jair Bolsonaro, revelam inconstância e divergencia no que se refere às políticas a serem implementadas.

Um grupo palaciano é composto por "olavistas", liderado por um senhor que se auto-denomina filósofo sem que tenha conquistado o diplôma para tal,  e, ainda, tendo por discípulos pessoas de  personalidade mais dada ao ímpeto do que à reflexão. Este colide com um segundo grupo, composto por oficiais generais, de perfil moderado, tendo evidente lastro intelectual.

Assim, evidencia-se uma forte clivagem política no tôpo da pirâmide, minando eficiência na execução da política desejada. Fica evidente qual deva preponderar junto ao Presidente. Tal escolha torna-se exigência da Nação pensante.

Mas, para tanto, o bom senso recomenda a abordagem do desafio perseguindo duas vertentes. A primeira pede foco, prioridade em empreender ações convergentes que levem o Parlamento a apoiar e votar a reforma da Previdência, pedra angular do edifício econômico que o governo pretende erigir. Já, na segunda vertente,  busca-se incutir no ethos popular (e por consequência, político) o sacrifício e desgraças que resultariam da ausência desta reforma, resultando num Brasil diante do colapso fiscal.

Ora, a conquista das mentes e corações do estamento politico é tarefa de imensa complexidade, pois para tal ter-se-á que harmonisar uma míriade de interesses, se não conflitantes, certamente concorrentes. Para tal, o estoque de bondades é curto, já o de maldades melhor usá-lo com parcimônia.  Neste cenário limitante, terá o Executivo que cunhar a moeda de troca pelo voto desejado.

Assim, a própria escassez de benesses aconselha não dispersá-las,  e, sim, concentrá-las, visando o alvo imperativo, o primordial  objeto do desejo político. Por consequência, não deve o governo permitir a poluição de seu governo, em busca de objetivos menores e controversos. Perde, assim, preciosa energia política ao buscar unidade entre seus colaboradores, essencial à consolidação de sua força no campo parlamentar, enquanto o principal está por conquistar.

Estabelecida uma estratégia coerente com a prioridade desejada, e levando em conta os escassos recursos políticos e financeiros, terá Jair Bolsonaro o caminho livre para tornar-se um grande presidente. 


2 comentários:

Anônimo disse...

Pedro,

mais uma vez ,parabéns pelo artigo .
Vamos torcer pelo nosso país e voltar o orgulho de ser brasileiro.

pedro leitão da cunha disse...

Obrigado, querida Christina. Torcemos pelo Bolsonaro, mas precisamos que ele torça por nós.