Novamente, a Via Crucis
Palestina…
Hoje a população Israelense
está dividida entre os que aceitam o Estado Palestino e aqueles que negam ou
fingem aceitar a liberdade da Cisjordânia. Dentre os primeiros estão aqueles
que constatam ser contrário aos interesses permanentes de Israel a continuidade dos status-quo tanto por causa da forte expansão demográfica árabe quanto pela perda progressiva de boa vontade
internacional para com o estado Judeu.
Já Netanyahu e seu Likud e
aliados tem demonstrado ganhar tempo através de promessas não cumpridas de
negociações de paz, enquanto, simultaneamente, avança na construção de
assentamentos, tornando o Estado Palestino cada vez menos viável.
Parece evidente que a
comunidade internacional, com exceção
dos Estados Unidos, graças ao poder de sua comunidade pró Israel, e a Alemanha,
algemada pelo seu indelével complexo de culpa, não mais tolera comportamento
que relembra terríveis experiências históricas.
Agravando o quadro de isolamento moral de Israel, observa-se a publicação das conclusões do Conselho das Nações Unidas sobre Direitos Humanos acaba de publicar sobre a matéria.
Para melhor compreensão, abaixo
está incluída excertos de matéria publicada pelo New York Times, de 31/1/2013
“Presenting their findings in
Geneva after a nearly six-month inquiry for the United Nations Human Rights
Council, a panel of three judges, led by Christine Chanet of France, said
Israel’s settlements had clearly violated the Geneva Conventions, which prohibit a state from transferring its own
civilian population into territory it has occupied.
... Israel “must cease
all settlement activities without preconditions” and start withdrawing all
settlers from the occupied territories, the judges state in their report, which
is due to be debated in the Human Rights Council in March.
…Asked if Israel’s
actions constituted war crimes, Ms. Chanet replied that its offenses fell under
Article 8 of the International Criminal Court statute. “Article 8 of the I.C.C.
statute is in the chapter of war crimes,” she said at a news conference. “That is the
answer.””
Na mesma matéria, porta-vozes do governo Israelense acusam o Conselho de Direitos Humanos de partidarismo, anti-semitismo e má vontade. No entanto, Israel negou permissão ao Conselho de visitar a Palestina para, in loco, aprofundar sua análise.
Cabe a pergunta: serão
anti-semitas aqueles que querem ver um Israel seguro (vide seu poderoso
exercito escudado, ainda, pelo Pentágono), justo, respeitado e obediente às
leis internacionais? Ou aqueles que, pela sua obstinação, preferem ver seu
Estado objeto de hostilidade e desrespeito, sob o manto da impunidade no seu
trato da questão Palestina?
Nenhum comentário:
Postar um comentário