sábado, 2 de fevereiro de 2013


Novamente, a Via Crucis Palestina…


Hoje a população Israelense está dividida entre os que aceitam o Estado Palestino e aqueles que negam ou fingem aceitar a liberdade da Cisjordânia. Dentre os primeiros estão aqueles que constatam ser contrário aos interesses permanentes de Israel   a continuidade dos status-quo tanto por causa da forte expansão demográfica árabe  quanto pela perda progressiva de boa vontade internacional para com o estado Judeu.

Já Netanyahu e seu Likud e aliados tem demonstrado ganhar tempo através de promessas não cumpridas de negociações de paz, enquanto, simultaneamente, avança na construção de assentamentos, tornando o Estado Palestino cada vez menos viável.

Parece evidente que a comunidade internacional,  com exceção dos Estados Unidos, graças ao poder de sua comunidade pró Israel, e a Alemanha, algemada pelo seu indelével complexo de culpa, não mais tolera comportamento que relembra terríveis experiências históricas.

Agravando o quadro de isolamento moral de Israel, observa-se a publicação das conclusões do Conselho das Nações Unidas sobre Direitos Humanos acaba de publicar sobre a matéria.
Para melhor compreensão, abaixo está incluída excertos de matéria publicada pelo New York Times, de 31/1/2013

Presenting their findings in Geneva after a nearly six-month inquiry for the United Nations Human Rights Council, a panel of three judges, led by Christine Chanet of France, said Israel’s settlements had clearly violated the Geneva Conventions, which prohibit a state from transferring its own civilian population into territory it has occupied.
... Israel “must cease all settlement activities without preconditions” and start withdrawing all settlers from the occupied territories, the judges state in their report, which is due to be debated in the Human Rights Council in March.
…Asked if Israel’s actions constituted war crimes, Ms. Chanet replied that its offenses fell under Article 8 of the International Criminal Court statute. “Article 8 of the I.C.C. statute is in the chapter of war crimes,” she said at a news conference. “That is the answer.””







Na mesma matéria, porta-vozes do governo Israelense acusam o Conselho de Direitos Humanos de partidarismo, anti-semitismo e má vontade. No entanto, Israel negou permissão ao Conselho de visitar a Palestina para, in loco, aprofundar sua análise.

Cabe a pergunta: serão anti-semitas aqueles que querem ver um Israel seguro (vide seu poderoso exercito escudado, ainda, pelo Pentágono), justo, respeitado e obediente às leis internacionais? Ou aqueles que, pela sua obstinação, preferem ver seu Estado objeto de hostilidade e desrespeito, sob o manto da impunidade no seu trato da questão Palestina?

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