Não é comum contemplar-se no cenário internacional um presidente histriônico, de maus modos, tendo por norma uma verbalização rasteira e grosseira. Infelizmente isto agora ocorre em pais vizinho, importante aos interesses brasileiros. Usando expressões de baixo calão, designando o presidente do Brasil como "dinossauro idiota", tal palavriado inverte a tradição das nossas relações com a Argentina, estas de longo histórico construtivo.
Os expletivos lançados por Javier Milei ferem, gravemente, o protocolo respeitoso que deve nortear as relações entre dois países, estes com importantes interesses comuns tanto políticos quanto econômicos, deixando transparecer que o atual presidente argentino não tem pleno domínio de suas faculdades emocionais.
Porém, o mal está feito. O desrespeito de nação extrengeira que se revela hostíl, à nível de insulto à instituição Presidencial brasileira, não pode passar em branco, sob risco de degradação de sua imagem internacional. O caso se agrava, ainda, ao declarar Milei seu interesse em participar de evento promovida por Jair Bolsonaro em oposição ao governo brasileiro.
Ora o debate interno sobre política brasileira é para brasileiros, não cabendo à extrangeiros dele participar. Ao apresentar-se Milei neste debate, estará internacionalizando a questão, esta diretamente ligada à Segurança Nacional. Ora, a presença de estrangeiros neste conclave, hostís ou não ao governo brasileiro, disvirtua o debate sobre assuntos internos nacionais. Assim, deve ela ser vedada. A nada fazer, tal passividade terá por estímulo a repetição e o agravamento de agressões verbais de uma nação, a Argentina, face ao Brasil, envenenando relações históricas de cordialidade e cooperação.
Assim sendo, cabe ao Planalto "sugerir" ao presidente Milei , não sendo ele um cidadaão argentino qualquer, que lhe cabe, prioritáriamente, apresentar seus respeitos ao seu equivalente brasileiro, ou seja ao Presidente Luiz Ignácio Lula da Silva.
Em seguida, cabera à Lula eslarcer à Milei a impropridade dele imiscuir-se em assuntos políticos brasileiros, mais prudente sendo seu retorno à Buenos Ayres.
O Brasil tem que ser respeitado.
2 comentários:
"O Brasil tem que ser respeitado".
Qualquer país merece e deve ser respeitado, quando não gerido por organizações criminosas.
Não existe ideologia no crime. Existe desvio de conduta numa nação que opta por ter como lider máximo, um bando de delinquentes.
Ninguem se sente seguro com em manter relações comerciais ou de amizade, com bandidos que certamente irão querer tirar proveito e enganar seus parceiros comerciais, agindo como é próprio de orcrins, roubando, escondendo a verdade.
O crime não é uma questão ideológica; é um desvio de conduta, que deve ser combatido por todos os entes éticos.
Javier Milei, Presidente da República Argentina, não é um "desorientado".
Ao contrário, é um real defensor da moral, da ética e da liberdade, como todos os seus parceiros mundiais deveriam ser.
Acho que neste episódio o que está se colocando não eh o fato de alguém achar o nosso presidente eh ladrao ou não. Ele foi eleito democraticamente em eleições limpas pela população brasileira, assim como o presidente da Argentina, país cuja população também tem uma parcela que o define como louco, por se comunicar com seu cachorro morto!!!
Aqui e lá temos presidentes que foram eleitos e representam seus respectivos países, e que tem por obrigação cumprir o ritual diplomático. A opinião de cada um, não pode eclipsar o peso institucional de cada país.
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