Prossigindo sua "operação limpeza"em busca de possivel membros do |Hamas, Israel invade os dois principais hospitais de Gaza, estes abarrotados com as vítimas dos bombardeios sofridos, trazendo danos mortais para pascientes e médicos. Tal intervenção aumenta exponencialmente o risco de morte das centenas de pasciente lá tratados ou a espera de cuidados.
Os suspeitos apreendidos, ou seja, sem culpa formada, são amontoados em caminhões como se gado fosse e levados para os centros de "interrogatório". Desnudados, perdem sua auto-estima, uma forma de tortura ( que outras os esperam?). Assim submetem a inevitável parcela de inocentes ao sofrimento e às humilhações como se criminosos (ou animais?) fossem. Contrariando o principio de "inocente até prova em contrário" o maltrato já antecede o veredito.
A prevalecer o "status quo", este desprezo institucionalizado ao Palestino só faz aumentar o ódio ao poder ocupante, o qual não só lhe tira a liberdade como pretende condenar as gerações futuras ao encarceramento sem reparação.
O que há anos já era óbvio, sómente agora, face ao clamor internacional, chega à consciência da potência máxima do planeta, os Estados Unidos. Sua constatação do explícito massacre da população de Gaza, reconhecendo o ônus do pretérito apoio incondicional que Washington devotava ao ocupante, tornou-se ônus eleitoral.
Face ao desgaste causado pela crueldade dos bombardeios sobre civís indefesos (crime de Guerra?) constata-se o opróbrio internacional ao governo de Israel com intensidade nunca antes vista. Muitos serão os israelenses contrários aos desmandos de seu governo na repressão em curso, gerando crescente repúdio interno e externo; importante que se diga que a crescente crítica à crueldade exibida não significa antisemitismo, este rejeitado pela maioria das nações ocidentais.
Torna-se necessário romper o ciclo vicioso que rege o atual conflito. Para tal, medidas novas e corajosas serão necessárias. destacando-se a criação urgente de dois Estados, um Judeu, outro Palestino, ambos agindo dentro de um arcabouço legal que privilegie relações pacíficas e construtivas, onde não apenas soluções políticas prevaleçam mas, também, tratados de cooperação econômica e cultural.
Esta parece ser a única solução duradoura.
Um comentário:
Quem elegeu o Hamas? Em que época da história existiu estado palestino?
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