Emulando Donald Trump, seu discípulo Jair Bolsonaro inspira seus seguidores ao assalto às instituições democráticas brasileiro. A invasão e depredação do Congresso, do Supremo Tribunal de Justiça e do Planalto segue e supera a cartilha proto-anarquísta de seu mentor americano.
Cabe aos serviços de Inteligência verificar quais as lideranças de tal movimento, inclusive constatar se o presidente derrotado teria parte ativa nesta triste página da história da republica brasileira. O fato de tal atropelo ter ocorrido com Bolsonaro livre de retaliação e, ainda, conhecendo-se seu carácter e histórico violento, justifica-se a suspeita de sua participação intelectual no evento.
Este episódio revela, também, a sub-reptícia cumplicidade do comando político e policial de Brasilia. A chegada de centenas de ônibus na Esplanada dos ministérios deveria alertar as autoridades para o perigo que envolve a formação de grande massa de manifestantes. Quanto à inação do Exército, esta dependeria da solicitação de seu comandante chefe, Lula da Silva. Breve saber-se-á o transcorrer do Presidente com seu Ministro da Defesa, cujo teor poderá ser de importância política.
No momento desta escrita, ainda não á conhecida a extensão dos danos materiais causados pela turba. Vale especular-se que serão relevantes os efeitos políticos desta rebelião antidemocrática, pois ela sugere o aprofundamento de uma clivagem no estamento político e militar. Os seguidores do ex presidente, tal como o PL, deverão demonstrar leniência, senão apoio ostensivo, à invasão. Porém, o custo político de tal apoio aumentou, correndo-se o risco de perda de fidelidade em número expressivo de antigos seguidores.
EM TEMPO : O Presidente da República decreta intervenção no Distrito Federal, assim reestabelecendo a ordem.
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