domingo, 21 de outubro de 2018

Uma vez eleito...


Foto: (Reprodução/TV Globo)

O eleitor brasileiro deve desvencilhar-se da síndrome Fla-Flu onde um lado representa todo o mal e o seu candidato, tudo de bom. 

Esta coluna considera o candidato do PT inadequado para dirigir o país, menos por sua pessoa do que pelo partido que representa. Se eleito, as ações que será levado a tomar, impelido pela ideologia de seu partido refém do populismo e da desonestidade criminosa constatada nos tribunais, grande mal trará à Nação.

A preferência pelo candidato Jair Bolsonaro se deve a duas principais razões; a primeira, por impedir a ascensão de Fernando Haddad à presidência e o retorno dos vícios que tanto feriram o Brasil; a segunda, por ter Bolsonaro afirmado adotar, quando eleito, os princípios da economia ortodoxa, a mais coincidente com os interesses do país.

Mas tal preferência não permite ao cidadão-eleitor desviar sua atenção dos enormes desafios que se colocam diante de um candidato sem qualquer experiência administrativa e despido do habito de lidar com as grandes questões que deverá enfrentar.

Pelo contrário, será o aconselhamento e. por vezes, a critica construtiva, a maior ajuda que poder-se-á oferecer a Jair Bolsonaro no aprendizado que provavelmente se iniciará em janeiro de 2019.   
Seu carácter impulsivo, por vezes violento, e simplificador encerra perigos que não devem ser ignorados. O forte apoio que necessitará deve ser aquele que favoreça a realização dos grandes objetivos nacionais, porém com a prudência e respeito democrático na escolha do instrumental para lá chegar.

A  seleção de seus colaboradores revelará ao público o tom de seu governo. Para que tenha sucesso, necessário será que se cerque com os conhecimentos que lhe faltem e não daqueles que, por preferência pessoal, se lhe assemelhem. 

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