Surge, na história do Brasil, um mau militar. Um jovem tenente, nítidamente tresloucado, demitido e aposentado do exército nacional graças aos seus deméritos, ao posto de capitão. Os deméritos envolviam atos que denunciavam claramente seu desequilíbrio mental, pois ninguém "normal" espalha bombas na cidade para enfatizar a justeza de suas opiniões.
Mas não parou por aí, graças à leniência que caracteriza a aplicação da Lei no Brasil Por resultado teve-se, não o apaziguamento dos ânimos, mas, sim, estimulou-se um criminoso tornado político (por vezes sinônimos) a persistir e ampliar a sua trajetória de desatinos. A partir de então vislumbra-se um prenúncio de comportamento futuro cuja gravidade e perigo para a sociedade só fez aumentar.
Como sóe acontecer, segundo a sabedoria popular francesa, "chasser le naturel, il revient au gallop."(1) Pois assim foi. Tendo por prêmio exdrúxulo, Jair galgou, em lícita eleição, à presidência da Nação, graças ao claro apoio da "elite" argentária brasileira. Esta, priorizando o benefício econômico que lhe traria o ex-Tenente, deixou de lado a busca de um governo responsável o qual não poderia decorrer de um presidente irresponsável.
Hoje, paga-se um alto preço. Retorna o pretenso líder à Vara Criminal. Em julgamento no Supremo Tribunal Federal o presidente Bolsonaro e ex ministros são levados à cadeia por conspiração gangsteril-militar e roubo da dignidade pátria. Recorreriam ao veneno, para Lula e Alkmin, e tiro para Xandão. (2)
Ainda, em certas elegantes tertulias matinais, e com certo ar de indignação, os abastados e toscos aprendizes do ex-presidente não deixam de criticar o estílo sartorial de Janja...
Ninguém em sã consciêrncia poderá justificar o crime hediondo cometido pelo Hamas ao raptar e assassinar mais de milhar de jovens Israelis enquanto reunidos em festas e brincadeiras nos confins de Gaza.
Porém , ninguém poderá justificar a represália Israelense obliterando a região e cidades de Gaza, matando mais de 40.000 homens, mulheres e crianças Palestinas, onde a esmagadora maioria inocente foi sacrificada.
Com justa indignação, porém desvairada decisão, citando trecho cruel da Bíblia, escrito há milhares de anos quando o Homem ainda era bárbaro, Netanyahu enunciou: em represália mataremos todos os homens mulheres e crianças, cavalos e cachorros que habitam a região de Gaza onde o cruel crime ocorreu.
Desprezando os Séculos de maturação das regras morais e de movimento civilizatório, o líder Israelense (cujo apelido de BiBi lembra a inocência infantil) retornou à Idade das Trevas; levando consigo (provavelmente à contra-gosto) a imagem do país que comanda, assim procedendo como se fora uma competição de maldades e não uma justa punição por crime cometido.
Em ajuste contabil macabro, o preço é pago por milhares de inocente, de ambos os lados, seja Hamas, seja Israel, por cada vítima, também inocente, do crime cometido pela incapacidade de encontrar-se o caminho da tolerãncia mútua. Até hoje, de parte à parte rege a selvageria sob o império da Vingança.
A tragédia hmanitária em Gaza decorre de "punição coletiva" a exemplo dos assassinatos potencializado do masscre na cidade Tcheca de Lídice, perpretado pela Alemanha Nazista. Abandonado(1) foi o conceito de "Justa Retribuição" o que caracteriza a evolução civilizatória do conceito de Justiça. Assim, recorre-se, não à Justiça, mas ,sim, à Vingança.
E, como parte da vingança, tem-se a recente prohíbição, por Tel Aviv, da atuação da agência das Nações Unidas (a UNRWA) que traz socorro médico e alimentar à população dizimada de Gaza. Fica ela entregue à própria tragédia, buscando auxílio nos escombros dos hospitais bombardeados.
Sem dúvida, à Israel cabe o direito de defender-se e neutralizar as forças inimigas, infiltradas dentre da população civil. Tal combate, respeitando-se a imposição moral de resguardo da população civil, requer o emprego de sua tropa que, auxiliada pela sua conhecida eficiente rede de informação, identifique e elimine as fontes do terrorismo palestino.
E porque existe tal terrorismo. É ele exclusivo das forças Árabes. A resposta é: Não. Tanto Judeus quanto Árabes recorrem ao terrorismo em busca de validar seu domínio territorial.
Tal terroContudo, a atual condição geo- politica em Gaza decorre, em parte relevante, do domínio político-militar israelense sobre os três milhões de Palestinos que lá habitam há décadas, que precedem o Estado de Israel.
Contudo mais vale olhar para frente, onde novas condições sejam criadas que permitam a convivência pacífica e construtiva entre estes dois povos, hoje inimigos. A formula é hoje aceita pelas nações líderes do Ocidente como a de um reequilíbrio político entre os povos Palestino e Judeu, ao recomendar a criação de um Estado Palestino em terras hoje majoritáriamente por eles habitadas, assim oferecendo, por um lado, sua libertação política e , por outro, sua responsabilização pelos seus atos perante a comunidade internacional.
Neste Século XXI não mais se justifica tornar a relação entre estas duas Nções como se dependente fosse sua posse dos territórioa da região validada por teor religioso e não pela realidade política, assim desprezando a evolução política e demográfica ocorrida no último Século.
Para extirpar o veneno que na região ainda hoje impera, causa de conflito infindável entre Judeus e Árabes, é essencial o redesenho geográfico que permita a Paz na região. Esta será uma conquista civilizatória pelas partes envolvidas, viabilizando um futuro prospero e feliz pela esperança de Paz aos vizinhos e aos que lá habitam. Persistir no formato atual, fonte de ódio e mortes, equivale condenar à Negro Futuro aos que lá estão e nascerão.
A Comunidade Internacional não mais aceita a subserviência religiosa que até hoje tem norteado o ambiente´de ódio que até hoje pérsiste. Ainda, este tumor que infecta os espiritos e a racionalidade há de causar catástrofes em creswcente escala.
O futuro Estado Palestino, composto pelos territórios hoje preponderantemente habitados por Palestinos, ou seja, a Faixa de Gaza e a banda Oeste da Cisjordânia, (esta já concedida aos palestinos pelas Nações Unidas), seria o berço de uma nova realidade, tornando possível a concordia entre os oponentes. Para Israel, vista a insignificancia numérica de seus habitantes que lá residem, pequeno será o preço pago pela relocação de seus imigrantes ilegais na Cisjordânia, face à conquista de tão grande benefício. Em troca haveria o enserilhamento das armas, trazendo consigo a paz social, polírica, financeira e théológica.
Que o bom senso prevaleça e que as desgraças cessem.
(1) Hoje a região da Cisjordânia vem sendo sendo invadida por "imigrantes" israelenses com o apoio ostensivo do governo de Israel, tornando quase impossível sua independência como Estado Palestino..