quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Comentários sobre um Feliz Aniversário Republicano


Perfeita e irretocável a sua apreciação !
                                       Abraços,     Alfredo

É mesmo.  Mas a gente tem de ter cuidado com duas coisas. Primeira:  a falta de memória que tende a apagar evidências para reter só a mais recente, a mais populista, a mais agradável aos ouvidos.  (De "condenados por justa causa" à "vítimas das elites" ha só um pequeno passo.)  Segunda:  transformar Joaquim Barbosa (o grande heroi dessa causa), num político "salvador".  Essa transformação é perigosa e pode ser usada para minar a credibilidade da ação 470...
Maria Luiza


sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Feliz Aniversário Republicano




A República, no seu aniversário, recebeu um dos seus mais belos presentes. A impunidade dos poderosos deixou de prevalecer na Nação. Devemos esse enorme avanço institucional a diversos homens abnegados e corretos, que souberam erigir um complexo edifício processual onde uma verdadeira quadrilha escamoteava o processo democrático através da captação de dinheiro sujo.


De posse do dossiê preparado pela Polícia Federal e Ministério Público, agigantou-se um Joaquim Barbosa, liderando, argumentando, arregimentando seus pares, atropelando com lógica jurídica seus opositores, levando este julgamento essencial a bom fim. Derrotou aqueles que defendiam e esperavam esgueirar-se sob “o manto do prazo prescricional”. Conquistou-se uma vitória, um precedente sobre o qual a luta contra a corrupção recebe sólida base.


Resta a indagação quanto às penas a serem cumpridas. Cadeia, regime aberto, prisão domiciliar? Porém, seja qual for a conclusão não poderá ser esquecida a execração pública a que foram submetidos os culpados e condenados. A humilhação destes maus políticos e empresários perante o povo brasileiro torna-se uma “espada de Dâmocles” suspensa sobre todo aquele que à Nação tem contas a prestar.


Valorizando este notável episódio, temos um homem negro, que botou por terra os argumentos racistas que defendem a superioridade desta ou daquela raça. Foi uma segunda vitória para nosso país, a derrota da estreita tese de que existem raças superiores e inferiores, mas sim homens mais ou menos aquinhoados de oportunidade, de educação e de talento.



terça-feira, 12 de novembro de 2013

Comentários recebidos:

Sobre Carta ao Futuro


Com relação a sua carta dirigida às suas filhas, é uma questão de copo cheio pela metade.
Podemos achar que é satisfatório , ou que é pouco.
Desta vez o pessimista não sou eu. 
Em caso de você se revelar um Nostradamus, fica a nossa sorte em não estarmos mais aquí.
Alfredo

Excelente!!!
E não cessam os "avisos" da natureza quanto a essa questão....o recente furacão na Indonésia vem a definir os rumos da reunião sobre o clima, que se iniciou essa semana...espero eu!   Tote

Espero até lá já não estar mais no nosso planeta!!!!  Carmo

Muito bom Pedro, se me permites teria incluído supergrandes navios tanques captando água doce no Amazonas sob proteção de uma gendarmeria internacional... RSRSRS.  Eduardo

Formidável. Profético e corajoso.
Abraço, Paulo

Espero que esteja errado, mas também acredito nas suas previsões!   Carol

Sobre o Aniversário de Obama


"Faltou mencionar o uso dos drones condenando a morte sem devido processo judicial. Para mim assustador..." Philip escreveu: "Um dia a realidade bate de frente e belos discursos nem sempre combinam com ela. Custou mas aconteceu. O sonho Obama se revelou irreal, vazio e agora os eleitoresvestao sevdando conta..."Philip
Realmente até agora foi uma decepção os mandatos como presidente, e não vejo grande chance de melhorar.   Alfredo
"Um dia a realidade bate de frente e belos discursos nem sempre combinam com ela. Custou mas aconteceu. O sonho Obama se revelou irreal, vazio e agora os eleitoresvestao sevdando conta..."Philip
Philip escreveu: "Faltou mencionar o uso dos drones condenando a morte sem devido processo judicial. Para mim assustador..." Philip escreveu: "Um dia a realidade bate de frente e belos discursos nem sempre combinam com ela. Custou mas aconteceu. O sonho Obama se revelou irreal, vazio e agora os eleitoresvestao sevdando conta..." Philip
Sobre o Pesadelo de Eike
O que mais me assombrava nesse "episódio" do Eike era a mais absoluta falta de polícia - polícia no sentido de senso das proporções, de intuição, de  "desconfiometro"! Nunca ninguem colocou um mínimo de cautela no caldo que estava se formando. Quando Eike se meteu com o Aterro do Flamengo, querendo se apoderar da marina, só me lembrava da Da. Lota: queria só ver esse garoto enfrentá-la...
Em suma: pra mim, surpresa não foi, e não é só ele que fica mal na foto. Ficam igualmente mal toda essa cambada de otários que se deixaram enganar. Turminha boboca essa...
Edgar

Gostei!
:) Candida

Tenho muita pena do Eike.   Phillip




segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Carta ao futuro




Minhas queridas filhas,

Deixo-vos  esta carta para que, daqui trinta anos, constatem a justeza ou delírio destas palavras. É apenas um exercício que a todo homem fascina, o de prever o que o futuro nos promete. Em nada as intuições e previsões que seguem abaixo serão de ajuda prática, pois a inevitabilidade, seja  do acerto ou do erro, obvía qualquer iniciativa acautelatória. Mas, aqui, paradoxalmente, corro o risco de, ao bem prever, merecer o doloroso prêmio do acerto, ou de, feliz,  humilhar-me eternidade afora pelo erro cometido. Eis o que me atrevo a pensar:

“Estamos no ano 2043. A situação ecológica mundial mostra sinais claros de deterioração, onde o debate quanto a sua constatação torna-se inócuo. Hoje, é obvio. Está aqui para ficar.  O degelo das calotas polares está quase terminado; pouco resta da parte que se esvai, resistindo, tão somente, o “núcleo frio” polar. Não mais afetados pelo contínuo esfriamento das correntes polares que baixavam a temperatura dos  mares, observa-se nítido aquecimento das águas. Estas, ao tornarem-se mais quentes transformam-se em incubadoras de furacões e tufões cujo efeito sobre as comunidades costeiras tornam-se devastadores.
Igualmente grave é o aumento do nível do mar, potencializando o castigo às cidades e  infra-estrutura como portos, terminais ferroviários, e logística em geral. Sofre o comércio internacional, sofre a distribuição de bens. O planeta está em alerta.

Sob a constatação de crescente desequilíbrio ecológico agora vivem na Terra dez bilhões de seres humanos, esgotando os recursos essenciais como  grãos, minerais e petróleo.  O  multiplicado acréscimo pluviométrico castiga a agricultura pelas inundações de uma terra já encharcada e pela sua ausência  desertifica outras imensas regiões afastadas do litoral. Temperaturas abrasadoras atingem as regiões centrais dos continentes, demandando mais e mais água para atenuar a sede dos humanos, das plantas e do cultivo. Já a oferta de energia torna-se cada vez mais dispendiosa, devido à demanda que cresce exponencialmente, ultrapassando a oferta de petróleo, carvão, madeira e, ainda, das fontes alternativas já desenvolvidas. O consumismo devora a riqueza do planeta.

No campo geopolítico as nações poderosas buscam em terra alheia  aquilo que lhes falta, pois a necessidade de sobrevivência e  bem estar desmantela os limites que protegem o interesse coletivo das nações, o respeito à soberania, à obediência aos valore éticos e até morais. O campo internacional resvala, gradualmente, para a Lei do Mais Forte.

Assim vemos e compreendemos a perda de boa parte da Amazônia. Revelou-se inevitável. A contínua intromissão estrangeira nas Nações Indígenas já fragilizam, de há muito, a lealdade de seus habitantes  para com o Brasil. Ignorando a política seguida pela Funai, onde o índio deve permanecer protegido contra o avanço da civilização, onde a crença, talvez ingênua, que o selvícola não busca melhorar,  seja sua fortuna, seja seu bem estar, outros têm  seguido política inversa, oferecendo, a socapa,  benefícios que o governo Brasileiro recusa oferecer, seja por idealismo, seja por penúria, seja por imprevidência. 

Foi previsível, portanto, a recém proposta vencedora  de intervenção e proteção oferecida  por país poderoso junto ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, para garantir a independência de Nações Indígenas, autônomas e soberanas, situadas na região Amazônica, sob alegação de que são vítimas de descaso e maltrato étnico, conforme capitulado no Estatuto dos Direitos Humanos aprovado pelas Nações Unidas.”


Assim, minhas queridas, aqui ficam estes pensamentos trazidos por uma idade que por vezes confunde os benefícios da experiência com a prática do pessimismo. Vocês julgarão se tolo ou louco será este seu pai, ou se, por triste acaso tal visão tinha razão.  

Do seu pai, Pedro

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Morte por assassinato


Yasser Arafat era demônio para muitos e santo para outros. Não era nem um nem outro. Foi um homem de coragem e persistência que, usando todos os meios tentou criar uma nação. Como um de seus mais temíveis adversários, Menachen Begin, Primeiro Ministro de Israel, recorreu ao terrorismo, às negociações, aos apelos internacionais para criar uma patria. 

O ápice de sua luta foi atingido quando do Acordo de Oslo, assinado em setembro de 1995,  acompanhado por seu anteriormente implacável adversário, o general  e Primeiro Ministro de Israel, Yitzhak Rabin. Juntos,  chegaram aos fundamentos que permitiriam os primeiros passos para a tão almejada liberdade e soberania para um dos povos mais maltratados deste planeta. Arafat e Rabin mereceram, pelo notável esforço, o Prêmio Nobel da Paz. Dois guerreiros, num rasgo de estadistas, encontraram o caminho para a concórdia na mais conturbada das regiões.

Em novembro de 1995, dois meses após a assinatura,  Rabin foi assassinado por Yigal Amin, judeu Israelita, membro da facção radical que negava  aos Palestinos nesga que fosse da “Terra Santa”. 

(Assim morre um Prêmio Nobel da Paz.)

Em novembro de 2004 Arafat foi assassinado, envenenado, por mão desconhecida. O material radioativo Polônio foi identificado na causa mortis.  Este material é  de controle e uso exclusivo de nações nucleares. 

(Assim morre um Prêmio Nobel da Paz. )

A recente confirmação deste envenenamento, por especialistas Suiços, gera as mais variadas reações, com o intuito de revelar ou embaralhar a lógica da responsabilização. As perguntas, tais como “a quem interessa?”,  “quem possuía a arma?”, “qual o motivo?”, “haveriam cúmplices?”, “haveria oportunidade?” saltam aos olhos dos que buscam entender como o chefe do embrionário Estado Palestino,  possa ter sido impunemente  assassinado.


segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Aniversário de Obama


Fazem hoje 5 anos da eleição de Barack Obama à presidência dos Estados Unidos da America.  Poucas, ou talvez nenhuma, eleições tanto empolgou, não apenas os norte-americanos, mas os cidadãos do mundo inteiro.

Após a política de terra arrasada empreendida por George W Bush, lançando suas hostes em busca de inimigos e inocentes, eliminando os “bad guys” que muitas vezes eram os “good guys”, atropelando os direitos básicos de seus conterrâneos,  ressucitando  nova versão da “Santa Inquisição”, porém ainda mais cruel pela adição do tecnológico ao perverso, destruindo o equilíbrio fiscal da sua nação, inviabilizando as instituições a duras penas criadas para proteger o mercado,  e acentuando a penúria dos mais pobres, surge um negro, culto, generoso, filho de cristã branca e muçulmano negro,  com a mensagem de “sim, podemos” redimir nossa nação, reencontrar o bom caminho, estabelecer a justiça sócio-econômica.

Longa frase sobre um longo período de desmandos e angustia. Obama chegou para mudar, com promessa de recuperar o bom senso, os valores morais que deveriam nortear seu país, reconquistando para sua pátria a admiração perdida, o seu "soft power". Em suma, ganhou a esperança.

Cinco anos decorridos, vemos o jovem envelhecido presidente, ferido pela tempestade que assolou a economia, pelo precipício que ora divide e paralisa a política, inviabilizando o sonho que mobilizou a juventude, as minorias e as forças progressistas que clamavam por mais justiça, mais compreensão, mais tolerância dentro e fora de fronteiras.


Hoje, vê-se um Barack Obama,  grisalho, tenso,  exaurido pela missão que abraçou. Carrega consigo o prêmio Nobel da Paz, longínqua paz. Triste aniversário.

sábado, 2 de novembro de 2013

Comentários sobre "A desestruturação da Petrobrás"


"Pedro ,so vc mesmo p/ me representar junto a essa vergonha toda que nos foi imposta pelo PT"
Beatriz

"É isto aí, Pedro! A gente abre o jornal todo dia e só vê calamidade! Dá até vergonha de ser brasileiro! E nós nos sentindo cada vez mais impotentes! Fazêoquê??? Reclamar onde?? Só fazendo um blogspot!!!por isto te dou a maior força! Vc segue nos representando!"
Moema

"Pobre Brasil !!!"
Lina

É que eles sabem que na hora H tem 200 milhões de otários para cobrir o prejuízo!"
Carlos Alexandre

"E o pior meu caro Pedro é a falta de reação do empresariado e do publico em geral ! Ou a alienação é total ou....... sei lá ! A dupla formada no comando da barcaça, diuturnamente tripudia sobre nossa inteligência como se fossem "ases da cultura e gestão de alguma coisa" !!! Não dá p/ aguentar mais !!!!"
Antonio Carlos

Caro Pedro, foram brilhantes e exatas as suas considerações, tanto sobre a Petrobrás, quanto sobre o sistema financeiro americano.
Alfredo

Sobre "Ganância, audácia e outras qualidades"

Incrível e mais estarrecedor ainda e q Madoff rides again!!!
Carmo

Sobre "Uma discreta aliança"

adorei seu texto.... sabe que estou justamente nesse momento lendo um livro que chama "O segundo mundo, impérios e influência na nova ordem global", de Parag Khanna.
Estou adorando, pois estou conhecendo um pouco sobre o domínio e alianças estratégicas de alguns países.
Deise